Pedi-lhe para tirar a roupa, podia lha ter tirado eu, mas isso seria demasiado intimo. Deitou-se de costas para mim e comecei por lhe massajar a cabeça para que se soltasse! As massagens na cabeça deixam sempre uma sensação de dormencia, a quem recebe e a quem dá! Depois de alguns minutos desci para o pescoço, não sem antes dar uns instantes de atenção às orelhas!
Abri o óleo, umas gotinhas na pele, outras tantas nas mãos, e percorri-lhe o espaço que vai do pescoço às mãos, devagarinho, muito devagarinho, apoiando grande parte do meu peso para que sentisse a pressão!
Primeiro o ombro esquerdo, e a sua pele a arrepiar-se, a reagir ao toque - debrucei-me, a respiração perto do ouvido e as mãos sempre irrequietas, sempre em movimento!
Depois o ombro direito e o outro ouvido, a sua respiração também se agitava!
Mais umas gotas de óleo...
Dobro o braço e percorro-lhe o meio das costas com o cotovelo... gostou!!
Todos os musculos, os meus dedos percorreram-lhe todos os musculos das costas, ora intenssamente, ora quase sem tocar, de levezinho!
A sua respiração por esta altura já estava completamente descontrolada!
Então sussurrei-lhe ao ouvido: amanhã viras-te de frente!
5 comentários:
Oi garota!
Estou a gostar, isto faz-me lembrar uma conversa que acaba com o gesto das mãos voltadas para cima...
Continua no bom caminho.
beijocas
Sara
sensação de dormencia em que cabeça?na dos dedos????ou.....na cabeça mesmo cabeça?é que nao explicas essa parte...lol
Mãos irrequietas?deves ser hiper-activa deves lololol
Estou adorar este blog mas parece que o pessoal tem medo de comentar lol
quer dizer um dos membros do grupo ja comentou viva a sara e agora viva a mim lololol
Bjs
Raquel Gousson
Pediu-me para tirar a roupa, ainda pensei em pedir para a tirar ela, mas isso seria demasiado íntimo. Olhei-a fixamente, durante centésimas de segundo, e fotografei aquele olhar. Espero que ela não tenha reparado no flash dos meus olhos. Deitei-me de costas, fechei os olhos e abri o meu novo álbum de uma só fotografia.
Todo o stress acumulado desapareceu ao primeiro toque. À medida que as pontas dos seus dedos começavam a ecoar na minha pele, senti uma dormência apoderar-se de mim.
Senti-la aproximar pelo intensificar daquele aroma doce e selvagem emanado por todo o seu corpo. Um vento húmido, acompanhado de um murmúrio, invadiu o meu ouvido. Discretamente entrelaçou os dedos pelo meio do meus enquanto os puxava até sentir as falanges estalarem. Tirei mais uma fotografia.
Folheei aquele álbum vezes e vezes sem conta, devagar.
Sussurrou-me ao ouvido: Amanhã viras-te de frente!
De uma vez, rodei-me, sentei-me e a ela no meu colo, desequilibrou-se e tentou em vão agarrar-se às minhas costas completamente escorregadias. Tentava recuperar o fôlego, abracei-a e com uma mão segurei-lhe as costas e com a outra a nuca enquanto ela caía para trás e amorteci-lhe a queda.
Debruçado sobre ela, anca com anca, agarrei com força, mas sem magoar, os cabelos, depois de lhe afagar brevemente a cabeça, fixei o olhar, tirei uma última fotografia e, com os meus lábios rijos quase a roçar os lábios húmidos dela, disse: Combinado!
joão doi, benvindo ao carrossel... gostamos das tuas palavras, queremos mais!Queremos sempre mais!
Combinado?
Sempre mais soa bem.
Amanhã já é hoje?
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